quinta-feira, 8 de maio de 2008

Madonna e Moda


Nas capas das revistas Interview, Dased & Confused e Vanity Fair, ela utiliza o mesmo estilo de figurino, reforçando a mega tendência performance para o inverno 2009.

"Hard Candy"


Para a campanha deste trabalho, Madonna optou por um figurino sensual Dolce & Gabbana. O look é uma mega tendência composto por espartilho vintage, body de cetim em tom de azul profundo e um grande cinto de pugilista com as iniciais da cantora .

terça-feira, 6 de maio de 2008

segunda-feira, 5 de maio de 2008

FOCO MIGRA DA CINTURA PARA OMBROS, COLO E PESCOÇO


Anatomia como forte referência para a moda

A silhueta define a estética de uma temporada, permanecendo um bom tempo em voga, até atingir o final do seu ciclo de vida. Tradicionalmente, a cintura tem sido o ponto de partida, moldando as formas de diferentes épocas. No entanto, nas últimas temporadas, as áreas que sustentam a cabeça e emolduram o rosto passaram a ditar o desenho base da forma feminina. Do sucesso dos lenços palestinos desfilados no inverno 2008 da Balenciaga, até as esculturais golas dos casacos Jil Sander da recente temporada inverno 2009, a região dos ombros, colo e pescoço passou a ser super explorada, seja com echarpes, lenços, golas ou acessórios.A valorização desses pontos da anatomia de tempos em tempos aflora na história do vestuário e da moda. Há milhares de anos, por exemplo, golas que mais se assemelhavam a um peitoril, eram ricamente adornadas com ouro e esmalte, e usadas sobre o torso nu por nobres egípcios (Tutancâmon e sua rainha 1350-1340 a.c . Muito tempo depois, em pleno Renascimento, foi a vez do rufo, uma gola construída em fartas camadas de renda, popularizada na segunda metade do século XV, que era privilégio da aristocracia. O rufo foi usado de dois modos distintos: para os homens, alta e arredondada, e para as mulheres, além de emoldurar o rosto, acompanhava sensualmente a linha do decote. Essa gola ficou conhecida através dos retratos da rainha inglesa, Elisabeth. Em dado momento, ela atingiu medidas extremas, até se transformar na gola caída do século seguinte, evoluindo posteriormente para o lenço de renda.O ponto alto na moda masculina foi com o dandismo, em que predominava a rigorosa alfaiataria inglesa em trajes estruturados. O colarinho da camisa era virado para cima envolto por um lenço chamado plastrom. Esse recurso restringia os movimentos da cabeça, contribuindo para a aparência arrogante dos dândis. É impossível falar da valorização do pescoço sem lembrar das “mulheres girafa”, encontradas em tribos da África, Tailândia e China. Conhecidas pelo uso de inúmeros aros em volta do pescoço, de latão ou cobre, elas sofrem uma deformação na forma do corpo desde pequenas. Ao contrário do que se pode presumir, não é o pescoço que cresce, e sim os ombros que rebaixam devido ao peso dos aros. Partindo desse conhecimento histórico, identificamos todos os recursos utilizados para concentrar a atenção nessas partes do corpo: as golas, usadas pelos egípcios e no renascimento; lenços, usados pelos dândis e colares, em culturas primitivas. O que se vê atualmente é a ressignificação de cada um desses elementos, ainda que com a mesma finalidade. No comando da Balenciaga, Nicolas Ghesquiere é um dos criadores responsáveis pela onda atual, Tudo começou no inverno passado, em ótimas composições de regatas com lenços leves e franjados. Em seu recente desfile, Ghesquiere reafirma este ponto com colares curtos, ricamente trabalhados. A Lanvin é outra marca de peso que se concentrou nessa região com maxicolares e fitas adornando o pescoço.Tanto para o público feminino como para masculino, marcas nacionais como a Cavalera e a Forum investiram na tendência, apostando na modelagem diferenciada das golas.